Compositor: Alfredo Olivas
O que resta de mim agora é uma fantasia, ou algo assim
E finjo que estou vivo, mas já faz tempo que fui embora
O que resta de mim agora é uma migalha de pão
E faço parecer que as coisas estão melhores do que estão
Gosto de acreditar que um dia vou te ver de novo
Gosto de fechar os olhos e sair correndo
A imaginação é tudo pelo que ainda estou de pé
O que resta de ontem agora é um vestígio feroz
Que morde e ataca direto esse presente atroz
O que resta de ontem agora é um castigo exemplar
Por não ter agido quando era preciso agir
Gosto de acreditar que um dia vou te ver de novo
Gosto de fechar os olhos e sair correndo
A imaginação é tudo pelo que ainda estou de pé
Gosto de acreditar que o deserto um dia vai ficar verde
Que vou poder mudar o tempo conforme meus desejos
Para voltar atrás e começar a crescer do zero de novo
Mas, por enquanto, antes do amanhecer, eu queria te ver